Literatura transformada em processo vivo cibertrônico através de uma instalação de materialidade mais efêmera do que aquela do papel (já que a internet pode a qualquer momento colapsar) e o poema vai eventulamente encontrar o seu fim como um animal que se depara com um caçador e a sua sede de sangue e a sua lança prateada e os caninos dos seus dentes que vertem o sangue do bicho para sua garganta fim tudo precisa de um fim e o poema precisa morrer assim como o seu autor que um dia vai ser consumido pelos fungos e mucos de um inseto podre qualquer
um poema digital
um pedaço de pólen digital
um pixel ligado a uma rede neural de flores e pétalas e hastes e pólen